sábado, 12 de janeiro de 2013

Um poema de LIRA, último livro de Manuel Silva-Terra

O livro-cobra vai largando a pele pelos lugares e mãos de passagem, enrosca-se nos braços do leitor que o lê por comunicação táctil. O livro-cobra muda de pele e o leitor é renovado.Pele contra pele. Por osmose um mesmo tecido nasce da morte do anterior. Mas o livro-cobra hiberna e, enquanto hiberna, enrosca-se nos buracos da memória, nos interstícios da matéria negra, até novo solstício - só então renasce. O leitor eterno vive no plano infinito que este livro desenrola. Ou o livro nos infinitos planos da temporalidade do leitor?

isbn: 978-972-8661-53-3
56 páginas
pvp: 8 €

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