sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CARTA DE SÓCRATES A ALCIBÍADES, por Miguel Real

Já dormi, já passeei pela ágora, mudo, deixando para trás muitos presunçosos jovens que em mim vêem ocasião de amaldiçoar os costumes dos seus pais. Atendi Platão, que o merece; ofereceu-me nozes e mel, o que agradeci. Falou-me abundantemente de Protágoras e Trasímaco, sobretudo do primeiro cuja filosofia parece enervá-lo. Aconselhei-lhe moderação e supliquei-lhe, como um velho pai, que se entregasse a cavalos e viagens e abandonasse o afã de criar mundos fantasiosos.

Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante
Desenhos de Maria José Ferreira

ISBN: 978-972-8661-59-5
68 página
pvp: 8 €

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