
Quando vier a tristeza
faz que ela tenha uma grandeza.
Quando vier a dor
faz que ela seja bela como o amor.
Quando vier a rara alegria
faz que ela seja pura como a luz do dia.
Quando vier a noite,
mansa, a envolver teu coração,
faz que ela traga ao erro o seu perdão.
Algumas palavras de António Guerreiro sobre o DIÁRIO ÍNTIMO, de Luís Amaro:
"A sua poesia busca as raízes num lirismo íntimo da tradição poética portuguesa, relativamente impermeável ao efeito pessoano. E é aí nesse lirismo que se compraz na exploração da experiência íntima e emotiva do tempo que passa, que devemos procurara as motivações mais profundas desta poesia, que tem a qualidade da "sinceridade" passional e da afetação plácida sem arrebatamentos retóricos. Ler a poesia de Luís Amaro é descobrir caminhos menos sinalizados da poesia portuguesa de meados do século XX."
O meu poema preferido do Diário Íntimo: como a palavra pode sossegar infinitamente a inquietação
ResponderEliminare a noite afagar mansamente o coração. K
É mais que justo! Luís Amaro destaca-se pela sensibilidade e humanidade invulgares, que consegue fixar numa poesia maravilhosa!
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