quinta-feira, 20 de junho de 2013

Brasil, meu brasio







viii
O poeta
declina de toda a responsabilidade
na marcha do mundo capitalista
e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas
promete ajudar
a destruí-lo
como uma pedreira, uma floresta
um verme.

Carlos Drumond de Andrade; Nosso tempo

(Mas, Carlos, porquê destruir "uma floresta / um verme"? Também eles vítimas do capitalismo...)

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