segunda-feira, 13 de maio de 2013

"Do Espelho de Vénus" de Tiago Veiga, por Mário Cláudio. Não é, mas poderia ser Licorne.









Mas sempre em nós marés, névoas de sal
se mudam, e nos mudam do que somos.
Alguns irmãos ficaram prisioneiros
do lodo onde se enterra seu sorriso,
cortaram de seus nervos as amarras,
e, nus, morrem do medo em que se enforcam.
Ninguém sabe de lágrimas, de cinza,
ou só bebe em mordaça sua voz.


Sem comentários:

Enviar um comentário

os amigos da editora