prestamos mais atenção:
"António Carlos Cortez, no seu mais recente livro, Linha de Fogo, escolheu para epígrafe estas palavras de um poeta brasileiro, Adélia Prado:
"Não me importa a palavra corriqueira
quero é o esplêndido caos
de onde emerge a sintaxe".
E logo no início do livro encontra-se um poema onde se lê esta passagem: A poesia / tortura da sintaxe".
Poderíamos perguntar: a sintaxe em poesia ganha maior relevo em prejuízo do sentido, isto é, da semântica? Há poetas que valorizam até ao seu limite o papel da sintaxe no poema. É o caso de Mallarmé que se definia a si mesmo como um sintaxier...
Será este o caso de António Carlos Cortez no seu novo livro?"
JORNAL DE LETRAS, 21 de janeiro de 2013
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