AO
LEITOR
Escreves
quando as fábulas escavas.
Falas
da morte no poema neste tempo
mercantil
e de imagens rápidas.
Olhares
oblíquos foi quanto viveste?
E
agora, quando lês, consegues separar
o
lido na página do vivido onde encerraste
a
verdade íntima dos factos? Se somos
o
que fazemos, como negar que és
ficção
cinematográfica nos outros?
Para
ti tem o texto a posse do que foste
mas
a poesia não anula a dor e os actos
aos
poucos sobem aos olhos Escombros
no
teu íntimo mar suspenso e vasto
(num
escafandro desces aos desastres)
72 páginas
ISBN: 978-972-8661-85-4
pvp: 8 €
Sem comentários:
Enviar um comentário